A carne é temperada com: sal, pimenta, piripiri, (para dar um bocadinho de "brotoeja", como diz um vizinho meu), alho esmagado, louro, pimentão-doce, vinho branco e calda de pimento.
Após algumas horas (pode ser de um dia para o outro), é derretida banha de porco, e aí mergulhados os pedaços de carne, juntamente com a marinada.
Se há preferência por carne muito macia, é adicionada alguma água ao líquido da marinada. Isto vai prolongar o tempo de cozedura da carne tornando-a mais tenra. Após a evaporação destes líquidos, ficará apenas a banha que fritará e dará uma leve capa crocante que lhe confere um aspecto e sabor muito agradável.
As migas são o acompanhamento ideal (quanto a mim) para esta carne e, permitem o aproveitamento das sobras de pão. Este, é partido em pedaços e demolhado em água (de preferência, morna).
Numa frigideira ou tacho anti-aderente (o tacho é preferível, pela possibilidade de ser manuseado com ambas as mãos), são alourados num pouco da banha que fritou a carne: pedaços de bacon, rodas de chouriço e bocadinhos de pimento. O pão, depois de levemente escorrido, é misturado com o refogado, e bem mexido para que se incorporem a gordura (não demasiada) e os sabores. Agora, há que ter alguma destreza manual para ir formando e voltando, com o recipiente sempre ao lume, até que se torne num rolo dourado e estaladiço
.É servido numa travessa, rodeado com a carne, e acompanhado com limão ou laranja.
Estas migas foram feitas com chouriço, bacon e pimento, mas existem outras combinações possíveis. Podem ser feitas apenas com o chouriço. Ou sem nenhuma destas coisas. Só com a gordura da fritura. Já as fiz só com pimento e ficaram óptimas
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